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Chintz, um padrão que veio da Índia

 

autor: Fábio Carvalho
outubro/2006


Tal qual na moda, há padrões de decoração de louça que vêm e vão. Um dos casos mais interessantes é o padrão Chintz, que já teve várias “ondas” de popularidade pelo mundo.

A palavra inglesa chintz deriva do termo indiano “chint”, que significa um tecido de algodão mais barato, estampado em toda a sua superfície de forma vívida, com um brilho encerado devido ao uso de goma. Geralmente traz desenhos de flores, frutas e pássaros, sendo popular desde o século XVII . Com o tempo, o termo passou a definir todo tipo de tecido exportado da Índia colonial para a Inglaterra que apresentasse padronagem floral complexa. Foi usado não apenas em tecidos, como também em papel de parede.

A padronagem chegou ao Brasil através dos portugueses, que também mantinham negócios com a Índia. Com o tempo o Chintz Indiano foi sendo adaptado ao gosto local, com padrões mais simplificados com flores maiores, de cores contrastantes e intensas.

  Chintz Indiano pintado à mão, séc 18.

É o tecido que conhecemos como “Chita” ou “Chitão”, muito popular no interior e nas festas juninas, e que recentemente ganhou as passarelas da “alta moda”, e até mesmo empresta suas estampas para uma cadeira do badalado designer francês Philippe Starck.

O que hoje se considera a primeira indústria brasileira foi exatamente uma estamparia de chitas, a “Fábrica de Chitas”, aberta em 1820. Ela se localizava no Rio de Janeiro, no recém criado bairro do Andaraí Pequeno, no “Largo da Fábrica das Chitas” (atual Praça Saens Peña), e funcionou por apenas 20 anos, mas mesmo assim a região continuou a ser conhecida como “bairro das chitas” por quase um século.

No que diz respeito à louça de mesa, a palavra chintz passou a ser usada pelos ingleses, e depois internacionalmente, para definir peças decoradas com padrões florais intrincados e vistosos, que geralmente recobrem a maior parte da louça.

 jogo da marca inglesa Royal Albert, padrão "Old Country Roses". 

Inicialmente, a aplicação de padrões chintz em louça era um processo decorativo feito através de pintura à mão, o que naturalmente era muito complicado, lento e de alto custo.

Quando a companhia inglesa Grimwades (através de sua marca comercial Royal Wades) conseguiu desenvolver no início do século XX um processo industrial que tornou economicamente viável a fabricação em massa de louça com este tipo de decoração, a popularidade dos padrões chintz decolou.

Eles desenvolveram um processo em que os complexos padrões florais eram impressos por litografia em papel ou tecido duplo muito fino, que possuía uma camada removível.


A parte impressa era aderida à louça, sendo então retirada a parte removível, exatamente como os decalques atuais. Uma vez queimada a louça nos fornos, permanecia apenas a tinta da impressão, que depois era protegida por uma camada de verniz.

Em meados dos anos 1930, no Reino Unido, era comum se dizer que a decoração chintz era “a expressão máxima do requinte e elegância da mesa Inglesa”. Esta decoração continuou muito popular até o início dos anos 1960, quando começou a ser vista como ultrapassada. Eram os novos tempos, de grandes mudanças no cenário cultural mundial. Nesta época começam também a surgir outros materiais no fabrico de serviço de mesa, o que fez declinar a popularidade da porcelana e faiança em geral, e em particular com a decoração chintz.

 Bandeja Royal Winton (Grimwade) - padrão Chintz 'Beeston' - Inglaterra - 1934-50. 

Na década de 1990 a louça chintz recuperou sua popularidade, não mais junto ao consumidor de massa, e sim no setor de antigüidades e peças de coleção. Há no exterior uma extensa bibliografia e muitos websites sobre o assunto, e o interesse pela louça chintz cresceu tanto que até mesmo a marca Royal Wades voltou a fabricar louça chintz, devido principalmente à enorme demanda americana por estas peças.

O irônico é justamente o sucesso atual do padrão chintz nas fábricas inglesas num momento em que a maioria delas enfrenta problemas financeiros, pois foi justamente o padrão chintz que, como agora, salvou várias fábricas do Reino Unido durante a depressão da década de 1930.


A própria Royal Wades recontratou recentemente várias operárias que foram demitidas ao longo dos anos 1960, quando as linhas de produtos chintz começaram a deixar de ser produzidas.
 

E no Brasil...

No Brasil tivemos diversas fábricas que usaram padrões chintz na decoração de suas peças de louça. Os exemplos mais antigos talvez sejam da Fábrica de Louça Paulistana (Mauá – SP), em peças de mesa e decorativas, produzidos provavelmente entre a década de 1950 e 1965. Há também exemplos de louça de mesa da década de 1950 das fábricas Barão do Rio Branco (Rio de Janeiro - RJ) e da Porcelana Schmidt (Pomerode – SC)..

Os exemplares de louça chintz brasileira que podemos encontrar com maior facilidade e em maior quantidade em nosso mercado de antiguidades e colecionismo são os produzidos pelas marcas de decoração Ars Bohemia, DPPA, Porcelanarte/Polovi e LUIZ XV.

As peças destas marcas, que utilizavam a louça branca das grandes fábricas em seus produtos, apenas aplicando a decoração, foram produzidas pelas décadas de 1960 e 1970, e possuem motivos muito ricos e vistosos. Também encontramos exemplos de decoração chintz das fábricas maiores e mais tradicionais, como a Porcelana Real (Mauá – SP) e a Porcelana Schmidt (Pomerode - SC), mas não na mesma quantidade e diversidade que as empresas de decoração anteriormente citadas.

Alguns dos padrões chintz “tardios” que encontramos em louça nacional apresentam adaptações ao gosto “psicodélico” da época.

  Fábrica de Louça Paulista (Cerâmica Mauá), data provável déc. 1950/60. Coleção do autor.

Recentemente, para minha surpresa, encontrei um licoreiro da marca Cerâmica São José (Pedreira – SP) com aplicação de um chintz psicodélico. Até então só conhecia os tradicionais bibelôs e vasos com adornos em relevo de flores desta marca.

 Xícara de chá da porcelana D. Pedro II - déc. 1960. Coleção do autor.

Licoreiro da Cerâmica São José, decorado com um padrão chintz psicodélico.
 

Mesmo a fábrica carioca Porcelana D. Pedro II, mais conhecida por sua porcelana para restaurantes e hotéis (foi a primeira fábrica brasileira a se dedicar a este tipo de produção, e ao longo de muitos anos foi o principal fornecedor de louça comercial no país) também produziu peças com decoração chintz.

Atualmente a Vista Alegre do Brasil (empresa portuguesa que comprou a Porcelana Renner em 1998 para produzir no Brasil, visando o Mercosul) possui em seu catálogo atual um padrão de decoração chamado “Chintz Azul”, mas que foge um pouco ao conceito do Chintz tradicional, pois a decoração não cobre a maior parte da louça, deixando muita área branca.

Naturalmente esta não é uma lista definitiva, pois quem lida com antigüidades e colecionismo sabe que todo dia uma novidade pode surgir, e deve-se sempre estar aberto a rever conceitos e paradigmas.

É curioso que o grande “boom” da louça chintz no Brasil deu-se justamente quando no exterior este tipo de decoração já era considerado ultrapassado.

Teria sido porque foi nestas décadas que a produção local de decalques para a decoração de louça se difundiu, não sendo mais obrigatória a importação dos decalques, o que barateou o processo decorativo?

Talvez, mas o estranho é que os desenhos encontrados em nossas louças chintz são basicamente estrangeiros.

É uma pena que jamais tenha sido criada por aqui uma decoração de louça chintz com desenhos tipicamente brasileiros, como aconteceu na estamparia.


Fica aqui a sugestão para que a nossa indústria aproveite a atual valorização do “Chitão” na moda e no design, e crie jogos de porcelana com padrões tipicamente brasileiros.

  X ícara de café, decoração Emano sobre porcelana Real, déc. 1970. Coleção do autor.

As argilas e Massas Cerâmicas

por: Maria Alice Porto Rossi
www.portorossi.art.br/as_argilas.htm
consultado em 16/09/2006

AS ARGILAS

A argila é um material proveniente da decomposição, durante milhões de anos, das rochas feldspáticas, muito abundantes na crosta terrestre.

As argilas se classificam em duas categorias: Argilas Primárias e Argilas Secundárias ou Sedimentares. As primeiras são formadas no mesmo local da rocha mãe e têm sido pouco atacadas pelos agentes atmosféricos. Possuem partículas mais grossas e coloração mais clara, são pouco plásticas, porém de grande pureza e possuem alto nível de fusão. O caulim é uma das argilas deste tipo.

Argilas secundárias ou sedimentares são as que têm sido transportadas para mais longe da rocha mãe pela água, pelo vento e incluindo ainda o desgelo. A água especialmente tritura a argila em partículas de diferentes tamanhos, fazendo com que as mais pesadas se depositem primeiro, as outras vão de depositando de acordo com seu peso pelo decorrer do caminho, sendo que as mais leves se depositam onde a água pára. As secundárias são mais finas e plásticas que as primárias, podendo, no entanto conter impurezas ao se misturarem com outras matérias orgânicas.O mineral básico das argilas é a caolinita. A argila é um silicato de alumínio hidratado, composto por alumínio (óxido de alumínio), sílica ( óxido de silício ) e água. Uma partícula de argila é formada por uma molécula de alumínio - que contém dois átomos de alumínio e três de oxigênio, duas moléculas de sílica - que contém um átomo de silício e dois de oxigênio, e duas moléculas de água - com dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio.


Argilas e caulins são rochas. A composição química mais comum é : 2SiO , AL O , 2H O , silicato aluminoso hidratado. São espalhados pela superfície da terra chegando a basicamente 75% das rochas sedimentares do planeta. Há uma grande variedade de materiais possíveis de classificação neste grupo, quase todos possuem composição semelhante, mas há pequenas variações.

As argilas derivam em geral de rochas base do tipo cristalina e eruptiva como os feldspatos, granitos e basaltos que em um processo longo e lento de decomposição por efeito de agentes geológicos como vento, chuvas, temperaturas frias e quentes e a erosão pelas partículas de areia que carregadas pelo vento causam a fragmentação da rocha maciça em grãos de vários tamanhos.

Argilas e caulins são materiais plásticos pois têm a propriedade de quando misturados com água em devidas proporções, apresentarem a possibilidade de serem amassados e trabalhados mantendo a forma que se quer. Quando secos ainda crus basta adicionar água para que voltem ao estado de plasticidade.

TIPOS DE ARGILA

- Argila natural: É uma argila que foi extraída e limpa, e que pode ser utilizada em seu estado natural, sem a necessidade de adicionar outras substâncias.

- Argila refratária: Argila que adquire este nome em função de sua qualidade de resistência ao calor. Suas características físicas variam, umas são muito plásticas finas, outras não. Apresentam geralmente alguma proporção de ferro e se encontram associadas com os depósitos de carvão. São utilizadas nas massas cerâmicas dando maior plasticidade e resistência em altas temperaturas, bastante utilizadas na produção de placas refratárias que atuam como isolantes e revestimentos para fornos.

- Caulim ou argila da china: Argila primária, utilizada na fabricação de massas para porcelanas. É de coloração branca e funde a 1800°C - pouco plástica, deve ser moldada em moldes ou formas pois com a mão é impossível.

- Argilas de bola (Ball-Clay): São argilas secundárias muito plásticas, de cor azulada ou negra, apresenta alto grau de contração tanto na secagem quanto na queima. Sua grande plasticidade impede que seja trabalhada sozinha, fica pegajosa com a água. É adicionada em massas cerâmicas para proporcionar maior plasticidade e tenacidade à massa. Vitrifica aos 1300°C.

- Argilas para grês: Argila de grão fino, plástica, sedimentária e refratária - que suporta altas temperaturas. Vitrificam entre 1250 - 1300°C. Nelas o feldspato atua como material fundente. Após a queima sua coloração é variável, vai do vermelho escuro ao rosado e até mesmo acinzentado do claro ao escuro.

- Argilas vermelhas: São plásticas com alto teor de ferro resistem a temperaturas de até 1100°C porém fundem em uma temperatura maior e podem ser utilizadas com vidrados para grês. Sua coloração é avermelhada escuro quando úmida chegando quase ao marrom, quando biscoitada a coloração se intensifica para o escuro de acordo com seu limite de temperatura de queima.

- Bentonite: Argila vulcânica muito plástica, contém mais sílica do que alumínio, se origina das cinzas vulcânicas. Apresenta uma aparência e tato gorduroso, pode aumentar entre 10 e 15 vezes seu volume ao entrar em contato com a água. Adicionada a argilas para aumentar sua plasticidade. Funde por volta de 1200°C.

- Argilas expandida: A argila expandida é produzida em grandes fornos rotativos, utilizando argilas especiais que se expandem a altas temperaturas (1100oC), transformando-as em um produto leve, de elevada resistência mecânica, ao fogo e aos principais ambientes ácidos e alcalinos, como os outros materiais cerâmicos. Suas principais características são: leveza, resistência, inércia química, estabilidade dimensional, incombustibilidade, além de excelentes propriedades de isolamento térmico e acústico. Desde o início das pesquisas, a argila expandida apresentou excelentes qualidades, equivalentes aos melhores agregados citados na literatura internacional, sendo aplicada em obras de vulto e projeção como na pavimentação da ponte Rio - Niterói, na reconstrução do elevado Paulo de Frontin, dentre outras.

MASSAS CERÂMICAS

Além das argilas existem outros materiais cerâmicos que misturados às argilas produzem as chamadas massas ou pastas cerâmicas. Alguns são adicionados como anti-plásticos e outros como fundentes. Os anti-plásticos reduzem o encolhimento das argilas quando secam, enquanto os fundentes abaixam a temperatura de vitrificação destas. Às massas cerâmicas podemos adicionar Bentonite, Caulim, Carbonato de Cálcio, Quartzo, Dolomita, Feldspato, Talco e Chamote.

Os objetos cerâmicos podem ser produzidos através da mistura de duas ou mais argilas que misturadas irão adquirir uma característica própria e formarão o que chamamos de massa cerâmica. Porém, desde que sejam compatíveis entre si, as argilas ou massas cerâmicas podem ser utilizadas juntas para a execução de um corpo cerâmico. Há misturas com argilas de tons diferentes o que possibilita um efeito muito interessante. Mas para serem misturadas na modelagem, as argilas ou massas precisam ser testadas quanto ao índice de retração, ou seja, a porcentagem do encolhimento em função da saída da água. Entendem-se como compatíveis as que encolhem em proporção semelhante não apresentando, portanto rachaduras durante a secagem e a queima.

As massas cerâmicas podem ser classificadas de maneira geral em dois grupos, no primeiro as porosas (não vitrificadas), e as vitrificadas. São compostas por diferentes argilas e outros materiais cerâmicos.

PORCELANAS - Produzidas com argilas brancas, com 30 a 65% de caulim; 20% a 40% de feldspato e com 15 a 25% de quartzo. Há variações quando se fala de porcelanas especiais como as produzidas pela Manufatura Nacional de Sèvres, na França.

PORCELANA DE OSSOS - (Bone China) Pasta dura e translúcida, branca e fina, composta basicamente de ossos calcinados (fosfato de cálcio), que atua como fundente. Na sua composição entram aproximadamente uns 50% de ossos calcinados, uns 25% de feldspato e outros 25% de caulim. A temperatura para queima está entre 1200 e 1250°C

LOUÇA - Granito, Pó de pedra, Maiólica ou Faiança, são denominações especiais que caracterizam determinadas produções. A massa da louça é menos rica em caulim do que a porcelana e é associada a argilas mais plásticas. São massas porosas de coloração branca ou marfim e precisam de posterior vitrificação.

GRÉS - Massa que queima alto como a porcelana e também de grande dureza. Em sua composição não entram argilas tão brancas ou puras como na porcelana o que apresenta possibilidades de coloração avermelhada, branca, cinza, preto, etc. Depois de queimadas são impermeáveis, vitrificadas e opacas. A temperatura de queima vai de 1150°C a 1300°C.

TERRACOTA ou ARGILA VERMELHA - Popularmente conhecida como barro. De grande plasticidade e em sua composição entram uma ou mais variedades de argilas. Produzidas sem tanta preocupação com seu estado de pureza, quando queimadas no máximo até 1100°C adquirem colorações que vão do creme aos tons avermelhados, o que mostra o maior ou menor grau da porcentagem de óxido de ferro. Formadas por argilas ferruginosas.

MASSAS REFRATÁRIAS - Possuem um ponto de fusão muito alto, além de 1600°C. Podem suportar vários choques térmicos e em sua composição não deve haver ferro. São massas argilosas misturadas com chamote de argilas petrificadas, que foram trituradas e queimadas.

MASSAS ESPECIAIS:

PAPER-CLAY - Argila com polpa de papel, quando queimada fica muito leve e delicada. Dependendo da formulação essa massa pode ser produzida como um tipo de papier-maché. Surge como uma possibilidade para escultores.

PASTA EGÍPCIA - Pode ser considerada como a mais antiga forma de vidrado, pois se sabe de sua utilização desde 5000 anos A.C. É uma pasta de preparo especial e seu aspecto vítreo se deve aos sais solúveis de sódio, em forma de um pó cristalino e seco que fica na superfície durante o lento processo de secagem. Não deve ser tocada em fase de secagem pois há que se evitar que o vidrado se solte. A pasta egípcia é pouco plástica, podendo até ser adicionado à ela a bentonita para melhorar a plasticidade. A queima fica em torno de 950°C. As peças durante a queima devem ser colocadas em suportes cobertos com alumínio, evitando assim que se colem nos suportes ou placas.

mais textos da autora: www.portorossi.art.br/oficina.html

Limpeza de louça de porcelana

fonte: SACS Schmidt
www.porcelanaschmidt.com.br/br/sac/faq/index.php
12/setembro/2006


— Qual é a melhor maneira de manter limpa minha porcelana?
A porcelana é resultado de um complexo processo de fabricação a alta temperatura. É brilhante e translúcida. Por isso é totalmente isenta de porosidade, o que impede a acumulação de sujeira e impurezas. Para sua conservação exige cuidados muito simples como lavar com detergente e esponja macia.

— Eu posso utilizar esponja de aço na limpeza das peças?
Nas peças brancas, porcelanas refratárias e peças com decorações em queima especial não há problema nenhum. Nas peças com decalques (decorações) e filetes coloridos utilize com cuidado. Evite utilizar nas peças com filetes ou decorações em ouro, prata ou platina.

— Todas as peças podem ser levadas ao forno de microondas?
Não. As peças brancas, com decalques (decorações) e filetes coloridos, refratárias e com decorações em queima especial podem ser levadas ao forno microondas, já as peças com filetes ou decorações em ouro, prata ou platina deve se evitar.

— Posso usar máquina de lavar na limpeza das porcelanas?
Somente nas peças brancas, refratárias e com decorações em queima especial. Evite utilizar nas peças com decalques (decorações) e filetes coloridos e também nas peças com filetes ou decorações em ouro, prata ou platina.Verifique o tamanho das peças de porcelana em relação à máquina de lavar (nem todas as peças cabem em todas as máquinas).

— Como faço para remover riscos provenientes da utilização de talheres?
Caso ocorram riscos provenientes de talheres, usar saponáceo para riscos recentes e semorim ou algum outro anti-ferrugem para riscos mais fortes (aplicar somente alguns segundos).

Defining China

por Barbara Williams Sackett
www.myantiquemall.com/AQstories/chinadefine/China.html

Beginning china collectors often notice only the style of a piece or the colorful details of a particular pattern. As their interest grows deeper, they begin to examine how well a piece is molded and look and feel of the body under the glaze. Is it heavy? Is it translucent when held to the light? Labels sometimes only serve to confuse: Is a piece of German porcelain better than a similar English dish made of bone china? What is ironstone? Is semi-china pottery or porcelain? And what is the difference between faience and majolica?

Ever since prehistoric times humans have used some form of ceramic. Thousands of years after the first pot was shaped from clay and baked in the sun, the Chinese perfected porcelain by using kaolin, a white clay, mixing it with china stone and firing it at high temperatures. That was in the 10th century and it took another 800 years before true porcelain was developed in Europe.

Johann Frederick Bottger, with the liberal backing of Augustus the Strong, ruler of Saxony, finally developed true porcelain in 1708. Meissen, the factory founded 2 years later, still stands preeminent in the field of European porcelain, although many other factories eventually produced lovely wares.

In England only a few factories made true porcelain in the Oriental manner. Many others developed beautiful and costly wares in soft paste, using ground glass or frit in place of china stone. Chelsea and Bow as well as early French Sevres porcelain wares are all soft paste and eagerly sought today.


Most china is decorated and glazed before firing, and often other decorations are added overglaze. G. Bernard Hughes in The Collector's Pocket Book of China provides some concise definitions of the various terms you're liable to encounter in your search for the perfect piece of china:

Porcelain, hard paste - Made from white china clay or kaolin (the plastic infusable ingredient) and fusible felspathic china stone which provides translucence. When fired at great heat, these ingredients fuse to become a vitreous white surface, entirely hard and ringing with a metallic note when lightly struck. Often called true porcelain, this is the type developed by the Chinese during the Sung dynasty and emulated by Meissen.

Porcelain, soft paste - Made from white china clay and a vitreous frit that produced translucence. Nearly all 18th century English porcelain is of type. Firing is at a high temperature but not as great of that of hard paste porcelain, and the body is more liable to breakage.

Bone china - A paste intermediate between hard porcelain and soft paste porcelain; a combination of clay and china stone made white and strong by the addition of calcified bone. Josiah Spode first marketed this product in 1794. Of fine texture and color, it gave enduring service at a cost far lower than that of fragile soft paste porcelain, and quickly replaced it in the English market.

Earthenware - Opaque ware which is porous after the first firing and must be glazed before it can be applied for domestic use.

Ironstone china - A hard durable earthenware fired at a high heat. Variations are red and brown stoneware and Wedgwood's black basalt.

Creamware - A mixture similar to ironstone of refined clay and flint but fired at a less intense heat. When a clear glaze was evolved that could be applied as a liquid dip, the resulting cream colored earthenware became immediately popular. Wedgwood and Leeds are the names primarily associated with early creamware.

Jasperware - A dense vitrified stoneware of nearly the same properties as porcelain, developed in 1774 by Josiah Wedgwood and still produced today. Adams and Turner also produced jasperware.

Majolica - A general term for a variety of ceramics decorated with an opaque tin glaze, usually brightly colored. In England in 1851, Herbert Minton developed a cane colored stoneware molded or pressed in high relief with details clear and sharp. The body was then dipped into tin enamel and fired. The final result began a Victorian craze for the brightly colored pieces that continues today.

Faience - Lightly fired earthenware that is painted, then covered with a glaze of tin oxide. When fired the glaze produces an opaque, white surface. Similar in look to majolica, faience flourished in French potteries during the 17th and 18th centuries. Trade declined after the French Revolution, when lighter, cheaper, and less fragile English pottery flooded the market.

Delft - Similar to faience and majolica in that it is a tin glazed earthenware, Delft was produced in Holland in the early 1600s to imitate Chinese porcelain. Designs, mainly in blue were at first Oriental in nature and later expanded to include Dutch subjects such as windmills. Shortly after its introduction, England began to produced Delft Ware, examples of which are now rare and very costly. Production of tin enamel glazed wares declined after 1790 when Wedgwood introduced creamware.

The United States has a relatively short history of china development. With rare, short lived exceptions, almost no fine china was produced until the 19th century. Most dinnerware- fine or utilitarian- came from the prolific factories of England or was shipped from China. Chinese Export or China Trade porcelain produced specifically for the US can be found in many museums and a few lucky households.

First-hand knowledge is the best way to learn about china types. Visit antique stores and examine various examples. Feel the difference in weight and look at the way the pieces are made. Also read all you can about factories or types of china that interest you.

About Porcelain

Ceramics - made of the earth, shaped with water, dried in air, decorated and made durable by fire!

Porcelain - Developed by the Chinese "made as fine as glass drinking cups, the sparkle of water may be seen through it ... " wrote a 9th century traveler in Cantonese porcelain. " . . good white porcelain, with the finest glaze. . . " wrote Friedrich Bottger in 1709 as he discovered the secret of porcelain production on continental Europe. The Chinese monopoly was finally broken and the mystic behind the "white gold" was lifted. The Courts of Europe rejoiced, but it remained unobtainable to the general public until the beginning of the 19th Century. A typical recipe for porcelain is 60% china clay, 20% feldspar and 20% quartz.

Bone China - In the UK the white ashes of animal bones were ground and added to porcelain from 1748 to add strength and whiteness. By the turn of the 19th century this became the standard English body. Fine bone china is translucent, wear and stain resistant but less able to withstand thermal shock compared to pure porcelain. Animal bones have been superceded with synthetic materials. A typical composition for bone-china is 25% china clay, 25% feldspar, 50% bone ash.

Bisque or Biscuit - Porcelain which after the initial firing or "biscuit firing" becomes "biscuit ware" and remains unglazed. The finish has been used on porcelain as a medium for figurines, busts and relief work and was first used in the mid-eighteenth century. The porcelain takes on a soft, smooth, matt appearance which lends itself well to figurines in white and may be subsequently painted and re-fired.


China Clay or Kaolin - A soft white natural clay [kaolin] used with feldspar [petuntse] to produce porcelain. It has plastic characteristics and surprisingly, is waterproof when wet and lends itself to being moulded. During firing, the water content is gradually reduced but retains its moulded shape. One of the major sources of kaolin for Europe is St.Austell in Cornwall, UK.

Feldspar - A mineral geologically belonging to the silicates. Melting at elevated temperatures it acts a flux in binding the constituents together during firing. As the temperature drops feldspar becomes a glass like material and contributes to the strength and translucent properties of porcelain.

Quartz - A silicate sand, quartz is from an abundant mineral group. Melting at elevated temperatures it reacts with feldspar to thicken the mixture and assist in the retention of moulded shapes by reducing distortion.

www.queensheadcollectables.co.uk/shop/information.php?
osCsid=8701d946025cf6abc1765ba8e583674b&info_id=6

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